o meu rosto não me representa. primeiro que ele não é meu, é do corpo que sou. não sou parte integrante do meu corpo, não sou além dele. sou ele. sou meu cérebro na mesma medida em que sou meu pé, minhas vértebras e meu fígado. a conscicência e o controle são entidades que também são corpos deste corpo que sou. Segundo, nada representa o corpo que sou, justamente porque ele não é estático e inerte a ponto de ser apresentado. inclusive, como tudo que sou - quem dirá algo!? pode, de certo modo, disparar alguns indicativos de identidade que, por semelhança de algumas categorias, libera universos interpretativos extremamente gregários. não falo somente pelo corpo que sou, mas por todos nós. nenhum de nós é - ou é passível de ser representado por - um avatar
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